sábado, 25 de outubro de 2008

Lixo na Chon ajuda a divulgar o "Mutirão para recolher o Lixo Eletrônico"

Pois é...acabei de ler um e-mail que recebi da Paulinha, falando sobre o destino que deve ser dado ao Lixo Eletrônico. Um lixo que não deve ser jogado na "chon" dos aterros sanitários comuns, pelo fato de contaminar o solo, os reservatórios e os rios.
(Paulinha mandou esta dica especialmente pensando neste blog. Oba!!! Incentivo!!!)

Então, para ter acesso a todas as informações sobre este mutirão (postos de entrega destes materiais, lista para saber o que são estes lixos), acesse http://www.ambiente.sp.gov.br/mutiraodolixoeletronico/dicas_locais.htm

Olha isso:
"Segundo a secretaria, de um quilo de celular, por exemplo, podem ser reaproveitados de 100 mg a 150 mg de ouro, 400 mg a 600 mg de prata, 20 mg a 30 mg de paládio, 100 g a 130 g de cobre e 200 g de plástico." (trecho de texto tirado do folha Online

Leiam no site e colaborem! Levem o lixo eletrônico que está em sua casa para um dos muitos postos de recolhimento.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Xixi na Chon

Esses dias, estava eu no caminho do metrô para a faculdade (na Zona Lost), quando me deparei com uma cena bizarra. Uma mulher, uma senhora, com cara de moradora de rua, sentada na calçada ao lado de seus pertences e encostada na parede, se levantou e foi até o meio fio, para "simplesmente" mijar. Eu passei por ela olhando e até então percebi que ela estava á caminho de fazer isto, mas ainda não tinha começado. Cheguei a imaginar que ela ía fazer cocô, mas quando olhei pra trás para vê-la, depois que tinha passado, vi que fazia xixi no chão. Ela simplesmente abaixou a calça e xiiiiiiiiiii...como se estivesse sentada em um vaso sanitário dentro de um banheiro...mas não! Ela estava no meio da rua. E ainda esboçava um sorriso, meio de prazer, meio de vergonha. Foda!!!
Imagina...se eu estou escrevendo, principalmente, sobre o problema do lixo que é jogado no chão, nas ruas e não em lixeiras neste blog, e achando que já é um puta problema, imagina este caso então...estamos retrocedendo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Eleições a pé, passando por muitos papéis no chão.

Apesar da proibição da boca de urna no dia das eleições, encontrei muitos, mas muitos papéis no chão no trajeto que eu fiz da minha casa até a escola em que eu voto.
Detalhe. Observem. Sublinhando: fui a pé votar, contagiada pela proposta do blog da Débra "São Paulo a Pé" (www.saopauloape.blogspot.com) . Foram uns vinte minutos para ir e mais vinte para voltar. Fácil, mas normalmente a tendência é pegar o carro.
Pois bem, fiz um caminho que atravessava o Parque Continental e cheguei no Jaguaré por um acesso mais alternativo, aquele menos usado pelos carros, aquele com áreas de mato por onde passa a rede elétrica com as enormes torres, aquele em que hoje se encontram construções bem simples e sem acabamento, as quais um dia foram um conjunto de barracos, mais conhecidos como favela. De todos os lugares, o mais poluído, o lugar que mais tinha lixo no chão, era esta pequena área com grama, a qual era cortada por uma trilha, uma passagem para pedestres. Tinha de tudo ali, inclusive dois barracos habitados.
O segundo lugar mais sujo, era num trecho, na rua, já no Jaguaré, onde estavam espalhados pelo chão centenas de papéis com nome, foto e número de um candidato. Vestígios sujos de uma campanha que insistiu até o último momento, da forma mais poluidora. Era estranho e engraçado o contraste: uma rua vazia, quase deserta, onde passavam só alguns carros e aqueles papéis todos servindo pra quê? Não de ve ter funcionado muito, mas funcionou para sujar mais a cidade do jeito mais cretino.
E pra completar, na porta da escola onde eu votei, outra centena de folhetos pelo chão, com a carinha da Marta e do Dinei.
Lembrando que era um carnaval nas ruas nos anos em que a boca de urna ainda era permitida, fico até feliz de ver que mudou pra melhor: menos papéis impressos e menos papéis no chão, prontos para entupir os boeiros.
Impressionante. Parece ser tão simples jogar lixo no lixo, no entanto não acontece...precisa-se de muito esforço para mudar a cabeça das pessoas. Mudar não, pôr no lugar. Um pouco de educação que nem ambiental chega a ser.
É a segunda área de mato, grama e árvores que vejo com muito lixo na chon aqui perto de casa. As duas se encontram próximas uma da outra e ambas se caracterizam como área de passagem de pedestres. Será que não tem nenhuma lixeira no caminho? Certo, e mesmo que não tenha, é muito didícil segurar, guardar no bolso da mala, até chegar no destino? Até mesmo porque o destino é quase sempre um lugar privado onde se encontra pelo menos uma lixeira.
Pense, repense, mude os seus hábitos. É pouca coisa. É fácil. E é uma merda continuar do jeito que está. As pessoas vão se acostumando e acomodando-se achando que é normal estar do jeito que está. Não é normal pegar ônibus extra lotado e ficar sendo esmagada e ser levada como um bando de gados. Não precisamos sofrer tanto no trânsito. Não devemos nos acostumar com estas pequenas tragédias do cotidiano. Temos que ser críticos, ativos e querer mudança.
Estou tentando ser o que estou pregando.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Faz quase um mês que não escrevo nada aqui neste espaço virtual. Fico esperando eu tomar a iniciativa de tirar a minha bunda magra do sofá e continuar as intervenções que me propus a fazer. Pois é, tô bem parada. Estou sem ação. Uma mistura de preguiça com compromissos que estão tomando a maior parte do meu tempo. Que por um lado é ótimo.

Fato é que achei que continuaria sem ter nada para escrever no blog, já que não estou agindo, mas percebi que agora era um bom momento para retomar, nem que fosse para relatar e registrar este momento de baixa e até refletir sobre a influência que o meu estado pode ter no mundo.

Quando tenho energia e disposição, penso que posso multiplicar idéias e ações por aí. Quanto mais me afasto do assunto, daquela área de mato entre São Paulo e Osasco, onde tem muito lixo jogado, ele fica não só distante de mim mas também das pessoas que por ali passam. Parece que às vezes uma pessoa é capaz de mobilizar outras muitas.

Somos pequenos, um pontinho no universo, um entre 6 bilhões de habitantes neste planeta. Parece nada, mas volto naquela velha idéia, muitas vezes utópica e até romântica de que um faz a diferença, de que se cada um fizer um pouco, fizer a sua parte, podemos dar conta de muitos assuntos. Mas parece que são muitos os assuntos e pouca a disposição das pessoas. Na verdade, o que mais me incomoda é a falta de percepção e reflexão do que estamos fazendo aqui, vivos, o que podemos fazer, por exemplo, a favor de uma sociedade mais igualitária? Muitos acordam e dormem sem ter pensado nem um segundo sequer na situação atual (seja a pobreza, a quatidade de lixo que produzimos, os ônibus lotados que pegamos todos os dias como se fossemos gados ou a quantidade de gado que matamos para satisfazer nossas vontades). Tem uma grande parcela da população que só tem um único foco: ganhar cada vez mais e mais dinheiro para encher o cú de grana e gastar com supérfluos, enquanto a grande maioria de desdobra para sobreviver e obter o essencial.

Assim, quem vai olhar para os problemas e tentar resolvê-los?

Por isso me sinto um pouco mal quando percebo que estou me distanciando das questões sociais que posso participar. Sinto-me responsável. Mas ao mesmo tempo devo percerber o limite que existe para eu não acabar me culpando pelo mundo ser assim.

Momento existencial, crítico e...chega! Hora de almoçar.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Averiguando as bitucas de cigarro que são jogadas no chão...

Como disse anteriormente há muitas, mas muitas bitucas no chão no caminho que eu faço do metrô até a faculdade. Comentei que tem lixeiras tanto no metrô quanto na faculdade, portanto as pessoas que fazem este trajeto poderiam fazer o esforço de esperar um pouco até jogá-las no lixo. Mas andei reparando que as concentrações fortes de bitucas estão bem em frente aos botecos, pequenas firmas e empresas. Ou seja, além da massa de alunos que atravessa este caminho todos os dias, tem também os trabalhadores e moradores locais que fumam na porta do trabalho e do comércio. Bom, nas padarias e bares creio que tenha lixo. Já nas empresas, não deve ter na porta, mas as pessoas provavelmente acham muito mais fácil jogar na rua.

Parece que não é nada, mas bituca também é lixo, demora para se decompor, vai para os boeiros, para os rios...e são pequenas, mas, multiplique pelo número de habitantes da nossa pequena cidade.

Fui agora no google dar uma pesquisada em quanto tempo uma bituca de cigarro (o filtro) demora para se decompor. Vi diferentes informações: de dois às dez anos. Mas o mais legal foi ver diversos links, blogs, sites se referindo ao tema.

Aqui está um deles:
http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=22660&action=reportagem e dele tirei este trecho:
"Depois da gincana, alguns se fantasiaram de “bitucão”, uma imitação de bituca de cigarro em tamanho gigante. A finalidade foi percorrer a praia para orientar os fumantes a jogarem suas bitucas no lixo, e não enterrá-las na areia, como acontece indevidamente. O gesto parece inofensivo, mas não é. Além da questão ecológica, já que a bituca leva dois anos para se decompor, há um outro problema muito sério. Seres marinhos, sobretudo tartarugas, costumam engolir os filtros de cigarro que são levados para o mar e acabam morrendo. "

Bom, espero como sempre, que lendo este texto mais pessoas contribuam parando de jogar bitucas e lixos em geral no chão. Ontem, uma conhecida, nova parceira de trabalho, disse que leu o blog e achou super legal e confessou que ela, como fumante, sempre joga no chão as suas bitucas, mas lendo reviu a questão e começou a evitar o ato.

Valeu! É muito bom ouvir isto.
A luta continua. 1 x 0.

sábado, 30 de agosto de 2008

Uma bituca de cigarro por passo dado...

Estes dias fui observando o chão enquanto eu andava do metrô até a faculdade. Faço todos os dias este trajeto, que dura uns dez minutos, mas nunca tinha reparado que a quantidade de bitucas de cigarro no chão é absurda.

Sem brincadeira...conclui que a proporção é de uma bituca por passo dado.
Meu...é muito difícil jogar no lixo?

Lembro de um professor da escola que fumava tanto que até tinha uma espécie de latinha para ir jogando/guardando as bitucas de cigarro, para depois descarregar no lixo. Esta é uma idéia para os milhares de fumantes que tratam a rua como...como...sei lá como! Alguém sugere alguma coisa?

No metrô tem lixo/cinzeiro e na faculdade também. Será que não dá para segurar um pouco até chegar em um desses dois destinos?

Faça um esforço! Tente mudar seus hábitos. Já deve ser tão mecânico jogar no chão, que você vai ter que se controlar e brigar com você o tempo todo, mas é o mínimo para começar a ter um comportamento civilizado e ecológico. Cuide da sua cidade, até mesmo porque ela não é só sua.

Agora chega deste momento ecochata/moralista porque enche o saco ter que ficar falando bonitinho e educadamente para as pessoas jogarem a porra do lixo no lixo.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Fotos mostram cenas deprimentes

Hei! Vejam isto!!!
Acabei de receber este e-mail e resolvi recortar e colar aqui no blog.
As fontes são: The independent, Greenpeace e Mindfully.
Vejam as fotos.
Leiam o texto.
Se sensibilizem.
Vejam como o ser humano é burro.


Um Oceano de plástico Durabilidade, estabilidade e resistência a desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.

Foto do vórtex















No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.
















Ocean Plastic


O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.










Tartaruga deformada por aro plástico (foto acima do texto)

A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. 'Como foi possível fazermos isso?' - 'Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo'. Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer , em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.










Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago desta ave



Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.














Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico


E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos. Fontes: The Independent , Greenpeace e Mindfully
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